domingo, 6 de dezembro de 2009

GAFES EM CERIMONIAIS

Política | 23/10/2008 | 18h46min
Após gafe no Planalto, Chinaglia afasta funcionária do cerimonial

Presidente da Câmara chamou Garibaldi Alves de José Garibaldi em cerimônia no palácio
O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), informou nesta quinta-feira o afastamento de uma funcionária do cerimonial da Casa que tinha a responsabilidade de fazer a lista das autoridades presentes a eventos de que ele participa. De acordo com o petista, a funcionária não será demitida, mas irá exercer outra função.

O afastamento se deve a uma gafe do presidente da Câmara na quarta-feira em evento no Palácio do Planalto. Ao cumprimentar as autoridades presentes, Chinaglia chamou o presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), de José Garibaldi.

Ao discursar, o presidente do Senado chegou a brincar com a gafe do colega após ele próprio errar o nome de outra autoridade, o ex-deputado Egídio Ferreira Lima. Garibaldi afirmou que "pior" era o caso do presidente da Câmara — que, segundo o presidente do Senado, convive com ele todo dia e ainda erra o seu nome, o que provocou gargalhada geral. Chinaglia chegou a encaminhar para Garibaldi a lista errada de seu cerimonial para se eximir do erro.

Nesta quinta-feira, o presidente da Câmara destacou que, além do erro no nome de Garibaldi, a lista de autoridades estava em ordem incorreta e que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva era apenas o sexto a ser citado.

Garibaldi disse ter sido informado do afastamento, mas não quis comentar a medida do colega. As informações são do site G1.
23/10/2008 - 17h01

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Chinaglia afasta servidora que trocou o nome de Garibaldi em cerimônia no Planalto
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), afastou de suas funções a servidora do cerimonial da Casa que errou o nome do presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), em cerimônia realizada no Palácio do Planalto nesta quarta-feira em comemoração aos 20 anos da Constituição Federal. Na ocasião, a servidora ............................ informou Chinaglia de que Garibaldi se chamava José Garibaldi --o que acabou constrangendo o presidente da Câmara publicamente.
Chinaglia disse que, como a servidora é concursada, vai retornar para a sua função original na Câmara. "É uma funcionária dedicada, vai exercer função mais adequada para ela dentro do próprio cerimonial ou de outra função. Eu não posso minimizar [o erro] na medida em que o próprio presidente do Senado se incomodou, eu nem tinha percebido, mas devo explicação para ele", afirmou.
O presidente da Câmara disse que sua disposição em otimizar os serviços da Casa inclui os recursos humanos.
"O que disse é que isso não pode acontecer. Imagina você preparar uma ficha [de cerimonial] onde o presidente da República aparecia como o sexto a ser citado, onde outras autoridades apareciam também de uma forma que não é exatamente aquela prevista pelo cerimonial da Câmara e da Presidência. Então, é melhor as pessoas trabalharem no seu próprio ofício", afirmou Chinaglia.
No início de seu discurso na cerimônia, ao mencionar o nome das autoridades presentes, Chinaglia referiu-se ao presidente do Senado como José Garibaldi Alves.
Inicialmente, poucos convidados perceberam a gafe. Mas Garibaldi, durante o seu discurso, acabou trocando o nome do ex-deputado constituinte Egídio Ferreira Lima --chamando-o de Egídio Madruga.
Informado pelos presentes, Garibaldi consertou o nome do parlamentar, mas disse que até Chinaglia, com quem convive diariamente, trocou o seu nome ao chamá-lo de José Garibaldi.
O presidente do Senado arrancou risadas da platéia, mas depois disse que Chinaglia havia lhe informado que o erro era do cerimonial --que informou incorretamente o nome de Garibaldi ao petista. Irritado com a troca de informações, o presidente da Câmara decidiu afastar a servidora de sua função.
Questionado nesta quinta-feira sobre o afastamento da servidora, Garibaldi não quis comentar.

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Governo dá explicação para gafe na abertura do Pan

Agencia Estado
RIO - “Houve um desencontro de informações entre os cerimoniais”. Esta é a justificativa do Planalto para a desistência do presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, que titubeou e viu o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman, anunciar de forma oficial a abertura dos XV Jogos Pan-Americanos, no Rio de Janeiro, nesta sexta-feira, anúncio que, desde a primeira edição dos Jogos, em 1951, era feito pelos presidentes dos países anfitriões.
Incomodado com as vaias, Lula passou a cerimônia com a fisionomia fechada. O constrangimento foi tanto que o presidente se recusou, num primeiro momento, a fazer a declaração de abertura oficial dos jogos. Convencido por assessores a abrir o evento, Lula pediu, então, o microfone, mas foi atropelado pela declaração feita por Nuzman, que não fora avisado que o presidente, depois de recusar, mudara de idéia.
“Foi uma precipitação da assessoria do presidente, que avisou que ele não faria a declaração”, afirmou o prefeito do Rio, César Maia (DEM). “Uma confusão que criou um constrangimento muito grande”, completou Maia. Lula chegou a levantar e ficar de frente para o microfone, com um papel que lhe foi entregue por sua assessoria, mas, ao ser surpreendido pela declaração de abertura do Pan pelo presidente do COB, abriu os braços fazendo um gesto que não entendia o que estava acontecendo e foi se sentar.
As vaias ao presidente foram dadas todas as vezes que seu nome foi citado no microfone do Maracanã, ou sua imagem mostrada no telão, durante a abertura dos XV Jogos Pan-Americanos. A partir da quarta vaia, no entanto, os convidados que lotavam a tribuna de honra do estádio resolveram reagir e puxaram uma salva de palmas para o presidente, que foi seguida por muitos, dividindo, o Maracanã, então, entre vaias e aplausos.
“Para mim me pareceu coisa orquestrada. Era só observar de onde vinha e dava para perceber que era uma coisa organizada”, declarou o ministro dos Esportes, Orlando Silva, sem explicar quem teria organizado as vaias a Lula. O governo federal bancou R$ 1,8 bilhão dos custos dos jogos, orçado em R$ 3,7 bilhões. Lula em momento nenhum quis falar com a imprensa e se recusou a responder se estava chateado com os protestos, quando deixava o Maracanã.
Na quarta-feira, durante o ensaio geral da abertura dos jogos, o mesmo fato já havia ocorrido. Todas as vezes que o nome do presidente era citado, vaias ocorriam. Pela manhã, no entanto, um contraste. Ao ser recebido, na Vila Pan-Americana, por 100 voluntários convidados, o clima era muito diferente. O presidente Lula foi recebido com gritos de “olê olê olá Lula Lula”, jingle que marcou suas campanhas eleitorais. De traje esportivo, vestindo o agasalho oficial do Pan, o presidente Lula e D. Marisa visitaram as instalações da Vila Pan-Americana. Ao conhecer a sala de ginástica, o presidente brincou com os atletas, mostrando sua forma física, ao ensaiar exercícios em uma esteira e em outro aparelho. Lula tirou fotos, deu autógrafos, conversou com os esportistas, mas não quis falar com a imprensa.
Muito assediado, o presidente acabou desistindo de almoçar no refeitório com os atletas, preferindo ir para o Hotel Sofitel, em Copacabana, frustrando os planos dos ginastas Daniele e Diego Hypólito, e Daiane dos Santos que, ao saber que Lula não participaria mais do almoço, foi até a entrada do restaurante para cumprimentá-lo e tirar fotos.
À tarde, de terno e gravata, Lula assistiu da tribuna de honra a toda a cerimônia de abertura oficial dos Jogos, aplaudindo cada uma das delegações. O presidente se esmerou, inclusive, ao aplaudir e tentar se contrapor às estrondosas vaias que o público deu à delegação dos Estados Unidos, quando foi anunciado que ela iniciava seu desfile.
Na solenidade de abertura dos jogos, Lula estava acompanhado da primeira-dama, Marisa Letícia, que vestia um tailler verde e amarelo e usava uma bolsa com a bandeira do Brasil desenhada. Também estavam presentes o vice-presidente, José Alencar, o governador do Rio, Sérgio Cabral, e os ministros Dilma Rousseff, da Casa Civil, Tarso Genro, da Justiça, Orlando Silva, dos Esportes, e Samuel Pinheiro Guimarães, interino das Relações Exteriores. Mas a cerimônia foi pouco prestigiada pelas autoridades estrangeiras. Apenas três chefes de Estado e três chefes de governo compareceram: do Panamá, Honduras, do Canadá, de Antigüa e Barbuda, das Antilhas Holandesas e de Aruba. Nem mesmo o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, que estava sendo esperado, não compareceu.
Tags: Cesar Maia, Lula, PAN, Sergio Cabral
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Protocolo é ignorado em cerimônia com príncipe-herdeiro do Japão
Portal Terra
BRASÍLIA - Para evitar quebras de protocolo que representassem desrespeito ao príncipe-herdeiro do Japão, Naruhito, o consulado japonês em São Paulo distribuiu a jornalistas e fotógrafos uma lista de proibições e restrições a serem adotadas durante a cerimônia de comemoração do centenário da imigração japonesa no Brasil. Ainda assim, a solenidade não escapou de pequenas gafes, incluindo a do cerimonial do próprio Palácio do Planalto, que pronunciou de forma errada o nome do príncipe.
As restrições, dizia o consulado, serviria como 'demonstração de cortesia e polidez' e incluía não atravessar o espaço em frente ao ocupado pelo príncipe, não se posicionar em sua frente ou sequer acompanhar ou caminhar ao seu lado. Repórteres de rádio e TV receberam uma lista com palavras-chave em japonês para serem pronunciadas de forma correta. O locutor da cerimônia, no entanto, errou o principal: a pronúncia correta do nome de sua alteza real.
Para os convidados, uma das maiores preocupações dos organizadores da cerimônia foi minimizar a barreira lingüística japonês-português. Nem todos os presentes, porém, tiveram acesso ao aparelho de tradução simultânea. Alguns homenageados japoneses estranharam a aproximação de estudantes de diplomacia do Instituto Rio Branco, que deveriam entregar-lhes medalhas.
O próprio aparelho de tradução quase representou a pior gafe da cerimônia. O príncipe Naruhito o deixou cair por um instante e, ao tentar pegá-lo do chão, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva quase caiu e derruba a cadeira sobre si.
Oficialmente o cerimonial do Palácio do Planalto disse não ter recebido nenhuma orientação específica ou treinamento para a recepção do príncipe herdeiro. No Congresso Nacional, no entanto, já foi distribuída uma lista de proibições e isolado o acesso ao Plenário para a chegada de Naruhito.
Desacompanhado, o príncipe subiu a rampa do Palácio do Planalto com nove minutos de atraso. Ao fim do trajeto, o esperavam o presidente Lula, a primeira-dama, Marisa Letícia, e o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim. Logo ao saírem da rampa, Lula e Marisa violaram a primeira regra encaminhada pelo consulado japonês: não atravessar a caminho do príncipe.
Com discursos-padrão, o presidente Lula e o príncipe Naruhito lembraram das dificuldades dos primeiros 781 japoneses que desembarcaram do navio Kasato Maru no porto de Santos (SP) há exatos 100 anos. - Os pioneiros apostaram no Brasil (...) e não levou muito tempo para que os japoneses mostrassem todo o seu potencial. Ajudaram a construir o Brasil e a fortalecer a relação entre dois países tão distantes geograficamente - afirmou Lula.
- Os primeiros imigrantes foram assentados sem ter noção suficiente, (...) tiveram de superar a barreira do ambiente, da cultura e da língua. Quantas dificuldades devem ter passado os imigrantes - lembrou o príncipe.
Para a visita de Naruhito, o saguão principal do Palácio do Planalto, onde normalmente não são instalados painéis em homenagem a governantes estrangeiros, recebeu na noite de ontem um conjunto de televisores LCD que exibiam um vídeo da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), destacando a "disciplina, o trabalho duro, a habilidade na agricultura e o espírito empreendedor". O vídeo inteiro era exibido com dizeres japoneses e em inglês, sem nenhuma referência à Língua Portuguesa.
Durante a solenidade foram lançados dois selos e uma moeda comemorativa do centenário da imigração japonesa. A moeda, prateada, foi cunhada em cuproníquel e tem valor de face de R$ 2. A tiragem inicial é de duas mil unidades, que podem ser compradas a partir de amanhã nas regionais do Departamento do Meio Circulante do Banco Central ou pelo site do BC na internet (www.bcb.gov.br) ao custo de R$ 24.
Os selos em homenagem ao centenário custam R$ 3,50 e retratam elementos característicos da cultura japonesa feitos pela artista Adriana Shibata. O primeiro selo é composto pelo navio Kasato Maru e tem como pano de fundo um mapa do Brasil e a letra C, de centenário. O segundo apresenta um origami diante das bandeiras do Brasil e do Japão também sobrepostas pela letra C.

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Nilmário elogia e comete gafe com caminhoneiros - 19/5/2004

Lisandra Paraguassú e Cristiane Jungblut
O Globo

PAÍS
BRASÍLIA. O secretário nacional dos Direitos Humanos, Nilmário Miranda, cometeu ontem uma gafe ao elogiar a iniciativa de 65 mil caminhoneiros que assinaram manifesto comprometendo-se a combater a exploração sexual de crianças nas estradas. Nilmário lembrou a imagem que tinha dos caminhoneiros quando morava no interior de Minas Gerais: o de homens que levavam fotos das famílias nos caminhões mas também exploravam menores:
— Sou de Teófilo Otoni, e a imagem que tenho dos caminhoneiros é a daquele homem que carrega na boléia do caminhão as fotos da família, mas é também a do abusador e explorador de crianças.
Logo depois, ele tentou consertar suas declarações. Afirmou que “a imagem que se criou dos caminhoneiros é mais a do pai de família do que a do abusador”. Ao participar da cerimônia sobre o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, Nilmário disse que o governo Lula acabará com esse problema. Segundo ele, há 58 pontos importantes de exploração sexual de crianças e adolescentes nas 30 principais rodovias do país, que serão combatidos.
Lula se emociona com discurso de adolescente
O acordo entre a Secretaria de Direitos Humanos e a Confederação Nacional dos Transportes (CNT) cria o Plano Nacional do Transporte em Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente. Segundo dados do governo, entre janeiro e março de 2004, 33,4% das ocorrências registradas pela Polícia Federal envolvendo crianças e adolescentes em rodovias tinham conotação sexual.
— Cinqüenta cidades vão ter núcleo de combate à violência. Até o fim do governo, teremos derrotado o esquema criminoso, as redes de tráfico de seres humanos e de exploração sexual. — disse Nilmário.
A cerimônia foi no Salão Nobre do Palácio do Planalto e teve a presença da cantora Daniela Mercury, embaixadora da Unicef no Brasil. Lula emocionou-se com o discurso da adolescente Inês Dias, que chorou ao pedir uma guerra à exploração sexual infantil. Ela representava o Comitê Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual.

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05/03/2008 às 20:53
| COMENTÁRIO (1)
Lula comete gafe e troca nome de ministras
Agencia Estado
Ao discursar no Palácio do Planalto na cerimônia do Dia Internacional das Mulheres, comemorado no dia 8, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva cometeu hoje uma gafe e trocou o nome da ministra especial de Políticas para as Mulheres, Nilcéia Freire, pelo da ex-ministra especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial Matilde Ribeiro, que deixou o cargo acusada de ter cometido irregularidades no uso de cartão de crédito corporativo. Em seguida, consertou, sem fazer qualquer referência a Matilde.

Na solenidade, Lula ouviu queixas de uma representante do Conselho Nacional das Mulheres, Nilza Iraci, de que a pasta precisava de mais recursos para desenvolver as políticas. "Precisamos de orçamento, apoio financeiro e gestão. Sem isso, não tem resultado", disse Iraci, que também defendeu o aborto em discurso. O presidente respondeu a ela, sugerindo que as representantes do conselho e do ministério e as mais de 50 parlamentares, todo ano, mandem adendos ao Orçamento no Congresso para conseguirem mais recursos à pasta.

Sobre o aborto, Lula preferiu não falar, embora ressalvasse que era "uma questão de honra" adotar uma política de família nas escolas para cuidar das crianças brasileiras. Ele defendeu também o uso de anticoncepcionais e a realização de vasectomia para assegurar o planejamento familiar. "Pode ser um pouco mais lento, mas nós vamos levar isso avante", assegurou. De acordo com o presidente, estas políticas irão adiante, apesar de o governo ter perdido R$ 40 bilhões do Orçamento que seriam destinados à saúde por causa da derrubada da cobrança da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) pelo Congresso, no fim de 2007.

Depois de comemorar os resultados com a Lei Maria da Penha, que condenam homens que batem em mulheres. Lula elogiou o lançamento do 2º Plano Nacional de Políticas para as Mulheres e citou como uma das metas a reserva de 30% das vagas para mulheres nas frentes de trabalho do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
29/05/2003 às 01:00:00 - Atualizado em 19/07/2008 às 15:23:06

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Lula comete gafe durante cerimônia

Redação O Estado do Paraná
Brasília - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um discurso politicamente incorreto ontem, durante cerimônia de lançamento da nova política de saúde mental do governo, ao chamar de loucos os portadores de transtornos mentais. "Todos nós temos um pouco de louco dentro de nós", afirmou em trecho improvisado de seu discurso.
"Quem não acreditar é só fazer uma retrospectiva do comportamento pessoal nos últimos dez anos que vai ver que já teve esse momento." Apesar de não se referir diretamente aos beneficiados pelo programa, Lula não usou a denominação correta - portadores de transtornos mentais - usada inclusive no material distribuído pelo Ministério da Saúde.
Sem privilégios
Além de derrapagem no discurso, a organização da Presidência reservou as últimas cadeiras disponíveis no Salão Nobre do Palácio do Planalto para os principais beneficiados do programa do governo: os portadores de transtornos mentais. Acompanhados de enfermeiros, os "pacientes", como classificou o deputado federal Paulo Delgado (PT-MG), autor do projeto de saúde mental, ficaram distantes dos ministros, parlamentares e atores presentes - Rodrigo Santoro e Maria Fernanda Cândido.
A atriz ainda ouviu uma brincadeira de Lula sobre seu trabalho no Centro de Atenção Psicossocial (Caps): "Eu, se soubesse que a Maria Fernanda Cândido tinha trabalhado no Caps, teria me internado. E se o Rodrigo Santoro fosse o ajudante, a Marisa teria se internado também".
Projeto de lei
Afora os problemas de organização e de discurso, o governo federal enviou projeto de lei ao Congresso Nacional que institui o auxílio reabilitação psicossocial, uma ajuda de R$ 240 para estimular a volta para casa dos pacientes. Isso custará R$ 2 milhões, já previstos no PPA (Plano Plurianual) do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. O benefício será pago ao paciente ou ao representante legal. O paciente terá direito ainda a um programa assistido e reintegração, trabalho protegido e lazer assistido.
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FHC comete gafe na recepção e diz que Brasil ainda será tetra

Presidente se confunde durante discurso de 3 minutos na rampa do Palácio
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Brasília (AF)
AE
O presidente Fernando Henrique Cardoso cometeu uma gafe ao homenagear ontem a seleção. Em vez de dizer que o país terá outras oportunidades de ser pentacampeão, afirmou que o time ainda será "tetracampeão".
"Não vamos deixar passar a chance de (o país) ser o tetracampeão, porque nós vamos ser." O tetra foi conquistado na Copa de 94, nos Estados Unidos.
FHC se confundiu durante o discurso que fez, de menos de três minutos, no alto da rampa do Palácio do Planalto. Antes de discursar, recebeu vaias e sinais negativos - feitos com o dedo polegar - do público que esperava ver a seleção.
Na rampa, diante do público, o presidente conversou com os jogadores, anotou os números de telefone de Ronaldinho, Taffarel, Dunga, Bebeto e Cafu. Segundo ele, "para manter futuros contatos telefônicos."
O ministro-chefe da Casa Civil, Clóvis Carvalho, disse que FHC não está pensando em convidar os jogadores para que participem da campanha de reeleição. "Não se falou sobre isso", disse ele.
Ao lado de FHC, participaram da cerimônia o vice-presidente, Marco Maciel, o presidente do Senado, Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), o governador do Distrito Federal, Cristovam Buarque, e o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, que também foi vaiado pelo público.
FHC ocupou o alto da rampa como se fosse um palanque e, em tom de discurso de campanha, fez elogios à população e à seleção. Na opinião dele, a população "compreendeu" a derrota e o título de vice, o que demonstrou "amadurecimento".
Para a seleção e para o público, FHC disse que o Brasil está destinado a "vencer". "Eu quero dizer que um país que tem esse destino pode postergá-lo", afirmou.
Em seguida, o presidente elogiou "o povo brasileiro": "Esta recepção deste povo generoso de Brasília mostra que o grande herói mesmo é o povo brasileiro", afirmou.
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Vale do Paraíba, quarta-feira, 15 de julho de 1998
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